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Este blog é dedicado às pessoas que gostam de literatura. Aqui, vocês terão mais um instante de versos, poesias, contos e emoções para o seu dia-a-dia, aproveite!

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terça-feira, 2 de outubro de 2012


teste


Por: Rafael Daher às 16:12


domingo, 27 de dezembro de 2009


Idealização

Aos poucos,
sinto que o que eu criei em mim
baseado em ti,
trata-se da vontade de ter teus olhos em mim.

Eles não vieram.
Mas eu os criei - devo matá-los?
- Como matar um olhar
se eu estou dentro dele?


Por: Rafael Daher às 09:06


domingo, 20 de dezembro de 2009


(Des)conheço-te

Minha respiração é sôfrega;
A tua, desconheço.
Meus movimentos de mão e corpo são impetuosos;
Os teus, desconheço.
Meu coração pulsa e ama-te;
O teu, desconheço.
- Como te desconhecer
Se ao viver
Sinto-te guiar o meu ser?


Pensar-te

Penso em querer-te,
Mas não te quero pensar.

O pensamento afasta-me
Da vida que me quer
Ainda em vida.

Não te devo pensar
Se ao pensar-te
Não chego perto
De seu pensamento – mistério teu, lamento meu.


Por: Rafael Daher às 11:27


sexta-feira, 11 de setembro de 2009


A descoberta do ser

Enquanto vivo, respiro.
Enquanto respiro, sinto.
Enquanto sinto, existo.
Enquanto existo, descubro curioso: eu me sou.


Por: Rafael Daher às 20:18


sábado, 5 de setembro de 2009


Ser

Tudo o que vejo
Não me importa.
Não percebo e
Nem quero perceber.
Contento-me em ser.

Apenas importa-me o movimento do ar,
Da respiração...
...sorver...
Viver a plena emoção
De ser.


Por: Rafael Daher às 12:47


quarta-feira, 13 de maio de 2009


Olá pessoas queridas. Estive um pouco distante daqui. Estou organizando várias coisas. Mas segue aqui uma poesia que fiz há algum tempo. Espero que gostem. Beijos!!

Um dia, quem sabe.

Um dia,
Quem sabe,
A gente possa se encontrar,
Voltar a se falar,
E tudo explicar,
E tudo relembrar...

Poder voar,
Voltar ao passado,
Lembrar o bem vivido,
Excluir o tempo ruim
E começar de novo...

Quem sabe,
Um dia,
Quem sabe.


Por: Rafael Daher às 12:37


domingo, 1 de março de 2009


Sonho de paz

O amor,
Que sempre existiu,
Morreu aqui.
Ficou para trás.

Mas esse mesmo amor,
Que um dia já sorriu,
Renascerá aqui,
Num lindo sonho de paz.

Um beijo a todos que me visitam. (:
Até mais,

Rafael Daher.


Por: Rafael Daher às 13:52


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009


Estradas Vazias

As estradas,
em que caminhamos,
estão fechadas,
estão em prantos.

Essas mesmas estradas,
em que nos amamos,
agora são nada,
perderam o encanto.


Por: Rafael Daher às 22:16


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009


Ruas de Primavera

As paisagens que pintam as ruas,
Que um dia já foram tristes e nuas,
E que agora são floridas, cheias de vida,
Revelam a ti,
Que o meu coração,
Pulsa somente em razão do teu existir.


Por: Rafael Daher às 20:27


sábado, 14 de fevereiro de 2009


Lágrima Calada

Eu e o silêncio...
Parados,
calados,
amedrontados.

Eu e ele,
a sós,
reservados,
em movimento contrário ao do mundo.

Mundo que cala,
reprime,
abala,
entristece.

Por isso ando assim,
ando só.

Porque o mundo me cala,
e os meus olhos pesam.
E a lágrima cai.

A solidão me é grande companheira,
e estou em grande estado de desespero.

Entretanto,
um desespero que não grita.
Que se cala.
Que chora baixo.

Não sei como concluir isso que escrevo ao mundo.
Não vou inventar palavras,
Não vou me disfarçar.
Simplesmente vou acabar,
E nem uma lágrima a mais vou derramar.


Por: Rafael Daher às 11:09


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009


Auto-decepção

Entre um segundo e outro,
meu pensamento entra em devaneio.
Então, lembro-me de você.

No entanto,
sinto que tudo acabou.

Fiz tudo errado,
você nem deve lembrar-se de mim.
Nada mais deve restar.
Nada?
Eu realmente consegui destruir tudo o que havia entre nós?

Acho que a resposta é sim.
Consegui.
Matei todo o sentimento.
Causei dor e desamor.

Quem sabe assim,
eu possa aprender a ter mais consideração...
Mais consideração aos que realmente gostam de mim.

Isto que escrevo não é um apelo sentimental,
mas sim um grito de dor,
de uma auto-decepção,
que só o tempo vai curar.


Por: Rafael Daher às 16:02


domingo, 8 de fevereiro de 2009


Contradições

Sem nunca te ter,
Eu te perdi.
E nessas poucas linhas,
Percebi: Você nunca olhou para Mim.


Por: Rafael Daher às 21:20


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009


Sopro Enfeitiçado

Hoje senti um sopro.
O sopro do passado,
do nosso amor,
daqueles momentos.

Momentos que guardo na mais profunda emoção.
Aquela que me atinge sem permissão: a saudade.

Saudade de tempos atrás.
Dói sentir o sopro do ontem,
sabendo que hoje,
não te tenho mais.

Estou sentindo.
Está cada vez mais forte.
Sinto o sopro do passado,
e assim você ao meu lado.

Ainda te amo,
e estou enfeitiçado.

Rafael Daher


Por: Rafael Daher às 16:04


sábado, 31 de janeiro de 2009


.Um ano.

Hoje faz um ano que criei o blog. Espero que todos estejam gostando dele e dos contos que venho postando. Agora, postarei algumas poesias já publicadas nesse um ano. As poesias de que mais gosto:

Sentido sua falta
(dedicado à Yara Daher)

Seu doce sorriso,
Seu meigo jeito de ser,
É tudo o que eu preciso.
Mesmo sem ter você.

Do meu jeito

É dia...
Vou te ver.

É tarde...
Vou viver.

É noite...
Vou sofrer.

Em um só tempo

Assim como veio,
Você se foi.
Assim como percebi,
Eu chorei.
Assim como nos afastamos,
Nos perdemos.

Entre versos

Entre versos,
Te procuro.
Entre medos,
Te encontro.
Entre sorrisos,
Enlouqueço.
Entre nós,
Me esqueço.

Tempo

Este tempo - curto e longo,
Que passa pelo nosso silêncio,
Me faz perceber,
Que o nosso silêncio,
É o pior tempo que alguém pode ter: amo você.


Pano de fundo

Você que sempre esteve aqui,
Que sempre me apoiou e sempre me deu a mão,
Hoje, é o pano de fundo da minha canção.

Noite de Mel

Risco tinta,
No papel.

Escrevo teu nome,
Lá no céu.

Imagino tua imagem,
Caindo como um véu.

E espero por você,
Nesta noite cor de mel.



Espero que esse um ano seja o primeiro de muitos,
um abraço a todos,
de coração,
Rafael Daher.


Por: Rafael Daher às 18:48


quinta-feira, 22 de janeiro de 2009


Ainda Era Natal
(Para Yara)

Hoje é quarta-feira, dia vinte e seis de dezembro, sete horas da manhã. Mexo-me pela cama. – Ah, como estou exausta. Ainda com os olhos fechados, sinto o frio que atinge o meu corpo sem perdão; corpo satisfeito pelo dia anterior. Frio, como odeio você. Mal começo a amanhecer, e tu já vens a me desfazer. Sim, está muito frio. Viro para lá, viro para cá. Chego ao ápice de minha exaustão matutina: assim não dá! Por um descuido, abro os olhos.

O telefone, às oito horas da manhã, toca. Não creio: trabalho. O ofício, com urgência, chama-me. Ou melhor: depois de um feriado acredito que quem me chama é a exaustão, mais uma vez. Corro para o banheiro, ligo o chuveiro, tomo um rápido banho. Indignada pela incapacidade de compreensão de meu chefe após um delicioso feriado nacional, abro o meu guardarroupa. Olho às roupas, olho à cama. Na cama está o pijama. Mas que vontade de dormir outra vez! Uma força superior levanta-me, e, assim, me visto: camiseta apertada, calça jeans desbotada, chinelo Kalvin Klein de dedo – presente gentilmente entregue à minha pessoa por mim mesma. E lá se foi toda a economia do mês...

Estressada, chego ao trabalho. Dou um bom-dia, por educação, a meu chefe. Ele, por sua vez, ri. Ri? Sim, ri. Olha-me de um jeito engraçado. Encabulado com os meus pés pelados, ele graceja: - Irreverentemente linda! (Pois, de fato, nunca me vira assim, tão à vontade, antes). Eis que depois de eu chegar, e ingenuamente querer ligar para pessoas queridas, junto do costume antigo de comentar o feriado natalino, é anunciado reunião. Ah, é o fim! E era mesmo. Uma, duas, três, quatro horas de reunião. Chego a ela: a exaustão. Novamente exausta, procuro não pensar. Não aguento mais. Assim, retiro-me do ambiente. Observo as pessoas falarem. Nunca havia tido essa experiência em toda a minha vida de advogada: calar-me, não pensar, e ver no que dá. Sinto-me a rir por dentro: todos parecem animais falando, defendendo, argumentando, colocando ideias, tirando. Vejam: eles só podem estar em busca do nada. É o fim dos tempos. Procuro lembrar-me do dia anterior: só alegria. Solto um riso em meio a uma pergunta de meu chefe, não ouvida por mim, é claro.
- Pela última vez: concorda ou não? – perguntou meu chefe irritado.
- O senhor está se referindo a quem, a mim ou ao dia de ontem? – pergunto em devaneio. Uma cara fechada e feia de meu chefe encerrou a reunião, depois dele jogar a caneta ao chão.

Que dia! Dia corrido, dia dispensável, nada solucionado. Prossigo em direção ao meu carro. Pego a mão no volante e sigo em retorno à minha casa. No caminho, deixei o pensamento rolar: pensamento livre. Liberdade às emoções, às idéias, ao cansaço, a tudo. A imaginação correu como uma pomba voa em desespero de um humano que se aproxima. O natal passou. Foi muito rápido. Durou um segundo, enquanto o dia de hoje pareceu não terminar. Nada, nada resolvido. Problemas! Dívidas! Questões familiares! Questões femininas! Questões trabalhistas! Ah!!! A cabeça não aguenta. Ela quer descanso: tudo tem limite. A cabeça vai explodir. Tensão, desespero, preocupação. Meu Deus, socorro! Olha o sinal... Ih... Passei no sinal vermelho. Não é possível. Ah! Se vier multa, passo de novo neste mesmo sinal vermelho. Mas que saco!

Já perto de casa, vejo a guarita. Ao chegar e me preparar para acionar a chave eletrônica, torço para que não haja carta, para que não haja dívida. Aciono a chave, o portão abre-se. Eu passo. Ufa, ninguém chamou. Fecho o portão, preparo-me para seguir à minha casa quando escuto de longe: Dra., há aqui uma correspondência à senhora! Pronto, acabou o meu dia. Ou melhor, se possível dizer: re-acabou o meu dia. Pego o envelope em minhas mãos. Assusto-me pela cor. Preto. O que será? Deixarei para depois, não deve ser coisa boa. Assim sendo, segui meu sofrido caminho. Cheguei a casa, olhei o envelope, fiz que não me importasse por ele; entretanto foi inútil. A curiosidade foi maior. Olhei para o espelho, abri o envelope... Eis que...

Ah, nem vou contar. Daí para frente, não há comentários. Cada foto, uma emoção; cada palavra Tua, uma lembrança de nós dois. Então rodei, dancei, chorei. Fiz aquela festa quando Te toquei. A cada detalhe, me apaixonei. Senti Teu cheiro, pois Tu colocaste Teu perfume em cada envelope. Ah, por muito te amei Como é possível, depois de um dia tão ruim, tudo mudar. Sou uma eterna apaixonada. Estou alucinadamente perdida por Você, por nós dois. O Teu perfume, a Tua imagem... Eu Te amo!

Dia vinte e seis de dezembro, e ainda era Natal...

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Por: Rafael Daher às 10:50